Dislexia: sintomas, diagnóstico e tratamento

Postado por inovar 05/04/2022 0 Comentários

Dislexia: sintomas, diagnóstico e tratamento

 

 

A dislexia é um transtorno do neurodesenvolvimento que afecta habilidades básicas de leitura e linguagem. Ela tem suas raízes em diferenças nos sistemas cerebrais responsáveis pelo processamento fonológico que resultam em dificuldade para processar os sons das palavras e associá-los com as letras ou sequências de letras que os representam.  Outros factores que podem vir associados são déficits nas funções executivas, dificuldades no processamento auditivo e/ou visual e desenvolvimento psicomotor.

 

A dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem porque seus sintomas geralmente afectam o desempenho acadêmico de estudantes sem que haja outra alteração (neurológica, sensorial ou motora) que justifique as dificuldades observadas. O significado de dislexia vem do grego “dis” (dus), que quer dizer dificuldade, e “lexis”, linguagem. Embora não tenha cura, a dislexia pode ser controlada com estratégias adequadas, que vão da psicologia à fonoaudiologia.

 

A dislexia é um distúrbio genético em que o cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas. Como sintoma, a pessoa começa a trocar a ordem de certas letras ao ler e escrever.

 

Entenda: dislexia não tem nada a ver com Q.I. (quociente de inteligência) mais baixo, vide exemplo de pessoas disléxicas como Albert Einstein, um dos físicos mais importantes da história, ou até mesmo do criador da Apple, Steve Jobs. Disléxicos se atrapalham com as palavras, mas costumam ir bem nos cálculos, por exemplo. O comportamento varia também. Há disléxicos desorganizados e outros metódicos; existem aqueles falantes e outros muito tímidos.

 

A disfunção afecta preponderantemente o sexo masculino: são três meninos para cada menina. Existem diversos graus de intensidade e o diagnóstico costuma ocorrer na infância, quando a criança está a aprender a ler e escrever. Não é raro, porém, que casos mais leves sejam surpreendidos na adolescência ou fase adulta.

 

A abordagem com a dislexia se torna importante ao considerarmos que ela pode limitar o desenvolvimento nos estudos e na carreira e, em casos mais severos, levar ao abatimento e à depressão.

 

Há diferentes graus de dislexia, normalmente descritos como leve, moderado e severo. O grau de dislexia baseia-se, em geral, na severidade das dificuldades apresentadas pelo indivíduo. 

 

Modelos multifatoriais das causas da dislexia

 

Segundo Hugh Catts, por muitos anos, defendeu-se que a dislexia seria causada por um único déficit subjacente, mais especificamente um problema no processamento fonológico. Dificuldades para armazenar, recuperar e/ou reflectir sobre os sons da língua gerariam problemas para as crianças aprenderem a organizar as letras em sons de palavras. Embora as pesquisas mais recentes mostrem que nem todas as crianças com dislexia tenham dificuldades fonológicas e que nem todas as crianças com dificuldades fonológicas tenham dislexia, isso resultou em modelos multifatoriais das causas da dislexia, que defendem que múltiplos factores funcionam juntos para causar as dificuldades de leitura. O problema fonológico pode ser uma dificuldade primária, mas interage com outros factores para aumentar ou reduzir a chance de dislexia.

 

Dr. Hugh Catts é Professor e Diretor da Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios da Universidade Estadual da Flórida. Seus interesses de pesquisa incluem uma identificação precoce e prevenção de deficiências de leitura. 

 

Sintomas da dislexia

 

A fase das primeiras palavras de uma criança é uma alegria na família: é encantador vê-la começando a se comunicar. Geralmente o pequeno pronuncia suas primeiras palavras por volta de um ano e as primeiras frases por volta de um ano e meio a dois anos. Um atraso na fala deve acender um sinal de alerta – pode ser o primeiro indicativo de dislexia.

 

Os sinais de dislexia variam dependendo da idade. Se a criança tem um ou dois sinais, isso não significa que ele ou ela tem dislexia, mas ter vários dos sinais listados a seguir pode significar que a mesma deve ser avaliada por um profissional especializado.

 

Reconhecimento e diagnóstico da dislexia

 

É preciso ficar atento ao desenvolvimento da criança de forma geral e se notar qualquer dificuldade, procurar orientação de especialistas. O diagnóstico e o tratamento da dislexia exigem a participação de equipe multidisciplinar, com profissionais como pedagogo, neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo, geralmente entre os 8 e os 9 anos de idade. No consultório, o especialista diferencia a dislexia de outros transtornos, como o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), além de descartar problemas emocionais ou neurológicos que interfiram na leitura e na escrita.

 

Para se ter um diagnóstico é preciso fazer testes de audição e visão e provas de fluência verbal e desempenho cognitivo que permitirão avaliar a extensão das dificuldades.

 

 

Alguns sinais da dislexia na Educação Pré-escolar

  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
  • Dificuldade de aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Dificuldade com quebra-cabeças;
  • Falta de interesse por livros impressos;
  • Palavras mal pronunciadas;
  • Dificuldade em aprender e lembrar o nome das letras e fonemas;
  • Ter dificuldade em separar sons em palavras e misturar sons para fazer palavras;
  • Deficiência em saber o nome das letras de seu próprio nome;
  • Falar mais tarde do que a maioria das crianças;
  • Ser lento para adicionar novas palavras de vocabulário e ser incapaz de recordar a palavra certa.
  • Ter dificuldade em aprender o alfabeto, números, dias da semana, cores, formas;
  • Ser lento para desenvolver habilidades motoras finas. Por exemplo, a criança pode levar mais tempo do que outros da mesma idade para aprender a segurar um lápis na posição de escrever, usar botões e zíperes e escovar os dentes.

 

 

Alguns sinais no Ensino Primário

  • Possuem dificuldade em entender que as palavras podem ser divididas em partes; 
  • Dificuldade em associar letras a sons;
  • Incapacidade de ler palavras simples;
  • Reclamações de o quanto é difícil ler;
  • Histórico de problemas de leitura presente nos pais e irmãos.
  • Tem dificuldade em ler palavras simples que não estão cercadas por outras palavras.
  • Podem ser lentos para aprender a conexão entre letras e sons;
  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
  • Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
  • Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
  • Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;
  • Confusão para nomear entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas etc.;
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas.

 

 

Alguns sinais no Ensino Secundário (1º ciclo)

  • Possuem discurso não fluente (pausas ou hesitações frequentes, muitos “hummm…”);
  • Não ser capaz de encontrar as palavras correctas, confundindo as que tenham a sonoridade semelhante;
  • Problema ao lembrar datas, nomes, números de telefone, listas; 
  • Medo de ler em voz alta;
  • Desempenho fraco em testes de múltipla escolha;
  • Ter dificuldade em terminar provas no tempo estabelecido;
  • Problemas na leitura dos enunciados dos problemas matemáticos;
  • Leitura lenta e cansativa;
  • Apresentar deveres de casa incompletos e intermináveis;
  • Necessitam de ajuda para ler o enunciado;
  • Extrema dificuldade para aprender uma língua estrangeira.

 

 

Alguns sinais no Ensino Secundário (2º ciclo) e Ensino Superior

  • Ler muito lentamente com muitas imprecisões;
  • Continuar a soletrar incorrectamente, ou soletrar frequentemente a mesma palavra diferentemente em uma única parte de escrita;
  • Evitar testes que exigem leitura e escrita, e procrastinar em tarefas de leitura e escrita;
  • Ter dificuldade em preparar resumos e contornos para as aulas;
  • Trabalhar intensamente em tarefas de leitura e escrita;
  • Ter poucas habilidades de memória e completar o trabalho atribuído mais lentamente do que o esperado;
  • Ter um vocabulário inadequado e ser incapaz de armazenar muita informação da leitura.

Dislexia e os sinais mais comuns no cotidiano

A maioria dos disléxicos exibirá cerca de 10 dos seguintes traços e comportamentos que seguem. Estas características podem variar de dia-a-dia ou minuto-a-minuto. A coisa mais consistente sobre disléxicos é a sua inconsistência.

 

Geral

  • Crianças e adultos disléxicos podem se tornar ávidos e entusiastas leitores quando dadas as ferramentas de aprendizagem que se encaixam no seu estilo de aprendizagem criativa;
  • Aparece brilhante, altamente inteligente e articulado, mas incapaz de ler, escrever ou soletrar ao nível da classe;
  • Marcado como preguiçoso, mudo, descuidado, imaturo, “não tentando o suficiente” ou com “problema de comportamento”;
  • Não é “atrasado o suficiente” ou “ruim o suficiente” para ser ajudado no ambiente escolar;
  • Alto em QI (Coeficiente de Inteligência), ainda que não seja academicamente bem avaliado;
  • Vai bem em testes orais, mas não em testes escritos;
  • Tem baixa autoestima;
  • Esconde ou encobre suas fraquezas com estratégias compensatórias engenhosas;
  • Talentoso em arte, drama, música, esportes, mecânica, contador de histórias, vendas, negócios, projecto, construção ou engenharia;
  • Parece viajar ou sonhar acordado muitas vezes;
  • Se perde facilmente ou perde a noção do tempo;
  • Dificuldade em manter a atenção;
  • Aprende melhor através da experiência prática, demonstrações, experimentação, observação e ajudas visuais.

Visão, leitura e ortografia

  • Queixa-se de tonturas, dores de cabeça ou dores de estômago durante a leitura;
  • É confundido por letras, números, palavras, sequências ou explicações verbais;
  • Ao ler ou escrever mostra repetições, adições, transposições, omissões, substituições e reversões em letras, números e / ou palavras;
  • Queixa-se de sentir ou ver movimento inexistente durante a leitura, escrita ou cópia;
  • Parece ter dificuldade com a visão, mas exames oculares não revelam um problema;
  • Tem visão extremamente aguçada e é excelente observador. Possui falta de percepção de profundidade e visão periférica;
  • Lê e relê com pouca compreensão;
  • Soletra foneticamente e inconsistentemente;
  • Dificuldade para decodificar palavras;
  • Erros no reconhecimento de palavras, mesmo as mais frequentes;
  • Leitura oral devagar e incorrecta. Pouca fluência, com inadequações de ritmo e entonação, em relação ao esperado para a idade e a escolaridade;
  • Compreensão de texto prejudicada como consequência da dificuldade de decodificação;
  • Vocabulário reduzido.

Audição e Discurso

  • Tem audição prolongada;
  • Ouve coisas não ditas ou aparentes para os outros;
  • É facilmente distraído por sons; 
  • Possui dificuldade em colocar pensamentos em palavras;
  • Fala utilizando frases hesitantes;
  • Deixa frases incompletas;
  • Gagueja sob estresse;
  • Pronuncia incorrectamente palavras longas, ou transpõe frases, palavras e sílabas ao falar.
  • Atraso no desenvolvimento da fala;
  • Problemas para formar palavras de forma correcta, como trocar a ordem dos sons (popica em vez de pipoca) e confundir palavras semelhantes (umidade / humanidade);
  • Erros de pronúncia, incluindo trocas, omissões, substituições, adições e misturas de fonemas;
  • Dificuldade para nomear letras, números e cores;
  • Dificuldade em actividades de aliteração e rima;
  • Dificuldade para se expressar de forma clara.

Escrita e habilidades motoras

  • Apresenta problemas com a escrita ou cópia;
  • O aperto do lápis é incomum;
  • A caligrafia varia ou é ilegível; 
  • É desajeitado, desordenado, possui dificuldade na prática de esportes de bola ou de equipe;
  • Dificuldades com habilidades e tarefas motrizes finas e/ou grossas;
  • Pode estar mais propenso às doenças; 
  • Pode ser ambidestro, e muitas vezes confunde esquerda/direita;
  • Erros de soletração e ortografia, mesmo nas palavras mais frequentes;
  • Omissões, substituições e inversões de letras e/ou sílabas;
  • Dificuldade na produção textual, com velocidade abaixo do esperado para a idade e a escolaridade.

Matemática e gestão do tempo

  • Tem dificuldade em gerenciar o tempo, aprender informações ou tarefas sequenciadas, ou estar no horário; 
  • Computação matemática mostra dependência na contagem de dedos e outros truques;
  • Sabe respostas, mas não pode fazê-lo no papel;
  • Pode contar, mas tem dificuldade em contar objectos e lidar com dinheiro; 
  • Pode fazer aritmética, mas falha em problemas de palavra;
  • Tem dificuldade em compreender álgebra ou matemática superior.

Memória e Cognição

  • Possui excelente memória de longo prazo para experiências, locais e rostos;
  • Má memória para sequências, factos e informações que não tenham sido experimentadas; 
  • Pensa principalmente com imagens e sentimentos, não sons ou palavras (pouco diálogo interno).

Comportamento, Saúde, Desenvolvimento e Personalidade

  • Extremamente desordenado ou compulsivamente ordenado;
  • Pode ser o palhaço da classe, um gerador de problemas (muito bagunceiro) ou extremamente quieto;
  • Pode possuir fases de desenvolvimento inusitadamente precoces ou tardias (conversando, rastejando, andando, amarrando sapatos).
  • Tendência a ter a infecções de ouvido;
  • Sensíveis a alimentos, aditivos e produtos químicos;
  • Pode sofrer com insônia ou hipersonia;
  • Pode estar propenso a urinar na cama em determinadas idades;
  • Tolerância incomumente alta ou baixa para a dor;
  • Forte senso de justiça;
  • Emocionalmente sensível;
  • Esforça-se para a perfeição;
  • Erros e sintomas aumentam dramaticamente com locais bagunçados, pressão do tempo, estresse emocional ou má saúde.

Famosos com Dislexia

Você sabia que muitas pessoas famosas possuem dislexia? Sabia que grandes gênios, músicos, pintores e atletas também possuíam ou possuem este diagnóstico?

Confira abaixo alguns famosos disléxicos:


Albert Einstein

  • Alexander Graham Bell
  • Henry Ford
  • John Lennon
  • Leonardo da Vinci
  • Muhammad Ali
  • Pablo Picasso
  • Walt Disney

 

O tratamento

 

Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte especializado desde cedo. O tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no dia-a-dia. A terapia também é importante para dirimir possíveis crises de autoestima.

 

Como a criactividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimular a criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. Com o avanço da tecnologia, o desenvolvimento dos disléxicos ganhou bons aliados. Alguns softwares e até videogames específicos treinam as habilidades na leitura e escrita e audiobooks estimulam a associação do som das palavras às letras correspondentes.

 

Fatores de risco

 

Histórico familiar

 

A prevenção

Por se tratar de um distúrbio genético, não há como prevenir a dislexia. A saída é detectá-la precocemente para assegurar o aprendizado da criança e sua qualidade de vida.

É importante lembrar que a dislexia geralmente envolve um conjunto de sintomas. A manifestação e a intensidade desses sintomas variam em cada pessoa.

 

 

Dislexia e TDAH: descubra as diferenças

 

Existem diversos mitos acerca desses dois transtornos psicológicos: tem gente que acha que são a mesma coisa, outros que TDAH é um sintoma de dislexia e, vice-e-versa. Mas não é nada disso. Dislexia e TDAH se diferem em suas características, sintomas e muitos outros factores.

 

TDAH e dislexia

 

É muito comum a confusão entre os dois problemas, visto que ambos são transtornos de desenvolvimento.

 

Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o TDAH “é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.”

 

O que muita gente desconhece é que algumas crianças podem apresentar TDAH e dislexia ao mesmo tempo, algo que na área médica chama-se de comorbidade. 

 

Algumas diferenças

 

Na dislexia, há a dificuldade na memorização de actividade verbal (letras, palavras e números). Já no TDAH, a criança apresenta apenas a dificuldade na memorização não verbal (espacial).

 

A criança com dislexia não consegue também memorizar canções e perceber rimas. Aquelas com TDAH não demonstram esse quadro.

 

O disléxico não consegue realizar provas escritas, enquanto o TDAH, sim.

 

O indivíduo com dislexia apresenta dificuldades de memorização, discernimento entre direita e esquerda, enquanto a com TDAH, não. 

 

Orientações aos pais

 

Quanto mais cedo se fizer um diagnóstico, mais rápido a criança poderá contar com ajuda de profissionais adequados (fonoaudiólogos, psicólogos especializados). Assim, muito provavelmente também se conseguirá evitar problemas decorrentes que atingem a autoestima. A psicoterapia ajudará a criança a ter uma melhora na adaptação e mais qualidade de vida.

 

Se notar a presença de algum sinal de dislexia, é fundamental conversar com o professor da criança. Mas não fique dependendo somente da escola para realizar uma avaliação. O pediatra pode fazer o encaminhamento para que seja feito um teste.

 

É fundamental que os pais, professores e principalmente a criança entendam a natureza do problema de leitura, para que ela desenvolva uma opinião positiva sobre si mesma.

 

Para concluir, a neuropsicóloga Márcia Lazzarotto Vizzotto afirma que “E muito importante: não subestime a criança ou reduza suas expectativas. Trate-a sempre como uma pessoa com muitas variáveis, não simplesmente como alguém que tenha um problema de leitura. Deixe que suas habilidades –  e não suas deficiências – a definam como pessoa!”.

 

Fontes:

https://www.institutoabcd.org.br/o-que-e-dislexia/

https://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/

https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-dislexia-causa-sintomas-diagnostico-e-tratamento/

https://www.telavita.com.br/blog/dislexia-e-tdah/

https://www.vittude.com/blog/dislexia-sintomas-diagnostico-tratamento/

 

Texto adaptado por: Profª Eliane Aparecida Zulian Delázari